quinta-feira, 26 de janeiro de 2012




CHE NÃO MORREU!
O mês de janeiro  deste ano trouxe dois fatos que geraram muitas controvérsias no Estado de São Paulo em particular e no Brasil em geral. O primeiro foi a desocupação de uma área na cidade de São Paulo conhecida como cracolândia e ocupada há anos por viciados em crack. Lá, havia a venda e o consumo da substancia a céu aberto, assim como a abordagem de pessoas pelos dependentes químicos em busca de alguns trocados para alimentar o vicio. A região era ou ainda é evitada por muitos cidadãos com receio de serem atacados . A policia , segundo pessoas ligadas a movimentos sociais, cumpriu a ordem de retomada com extrema violência e  abuso de direitos civis. O segundo foi a desocupação de um terreno em São Jose dos Campos o qual havia sido ocupado por famílias de sem tetos desde 2004. Novamente , movimento sociais acusam a policia de truculência no cumprimento de ordem judicial  para a desocupação do imóvel. A palavra massacre foi dita varias vezes , mesmo que até agora não tenha havido mortos na operação. Massacre, de acordo com vários dicionários , significa assassínio em massa.
A lista dos nomes dos movimentos sociais e organizações que gritam violência , massacre , abuso, é extensa , com mais de setenta nomes, e todas eles possuem alguma ligação com um tipo de esquerda instalada no País. Alguns nomes:
Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura (ACAT-Brasil)
Associação Sem Teto da cidade de São Paulo (ASTC-SP)
Barricadas Abrem Caminhos
Campo Debate Socialista
Fórum de Juventudes RJ
Marcha da Maconha – SP
 Coletivo Desentorpecendo a Razão
Esse ultimo não se contenta em bradar suas insatisfações. Tem convocado seus membros para intervir em  eventos públicos das agendas das autoridades políticas do Estado para depredar bens privados e públicos, hostilizar  e  mesmo agredir quem eles julguem inimigos das causas as quais defendem. Essas causas , entretanto, são difíceis de compreender porque ou não têm realmente conteúdo ou não estão divulgadas de maneira racional. O grupo de pessoas que bradam essas algaravias compõe-se de estudantes profissionais e mao-de-obra contratada. Muitos vestem camisetas com  dizeres que remetem a levantes, tais como  intifada palestina , ocorridos em outros países. Camisetas ostentando a clássica imagem de Che Guevara são a maioria. Chegam aos locais dos eventos e provocam tumultos planejados e com métodos à semelhança dos que antecederam a instalação de regimes totalitários. Imaginá-los com mais do que ovos nas mãos é um verdadeiro desafio para a democracia