quinta-feira, 24 de julho de 2014

O ITAMARATY SEM DIPLOMACIA

O governo brasileiro  tem a incrível capacidade de ficar do lado errado da historia, da razão e  do que é mais humano. O agente da estupidez agora foi o Itamaraty, que emitiu uma nota condenando as ações de Israel e EXIGINDO um imediato cessar-fogo. O documento não traz sequer uma linha sobre os feitos terroristas do Hamas. A  reação israelense foi rápida e contundente: 
                     
                     [...] o comportamento do Brasil ilustra porque esse gigante 
                     econômico permanece politicamente irrelevante.

A nota irritou também judeus em várias partes do mundo. Aqui, os israelitas divulgaram um comunicado  que reproduzo abaixo, tão contundente quanto o oficial e tão certeiro quanto.

"A Confederação Israelita do Brasil vem a público manifestar sua indignação com a nota divulgada nesta quarta-feira pelo nosso Ministério das Relações Exteriores, na qual se evidencia a abordagem unilateral do conflito na Faixa de Gaza, ao criticar Israel e ignorar as ações do grupo terrorista Hamas.
Representante da comunidade judaica brasileira, a Conib compartilha da preocupação do povo brasileiro e expressa profunda dor pelas mortes nos dois lados do conflito.Assim como o Itamaraty, esperamos um cessar-fogo imediato.
No entanto, a lamentável nota divulgada pela chancelaria exime o grupo terrorista Hamas de responsabilidade no cenário atual. Não há uma palavra sequer sobre os milhares de foguetes lançados contra solo israelense ou as seguidas negativas do Hamas em aceitar um cessar-fogo.
Ignorar a responsabilidade do Hamas pode ser entendido como um endosso à política de escudos humanos, claramente implementada pelo grupo terrorista e que constitui num flagrante crime de guerra, previsto em leis internacionais.
Fatos inquestionáveis demonstram os inúmeros crimes cometidos pelo Hamas, como utilização de escolas da ONU para armazenar foguetes, colocação de base de lançamentos de foguetes em áreas densamente povoadas e ao lado de hospitais e mesquitas.
Também exortamos o governo brasileiro a pressionar o Hamas para que se desarme e permita a normalização do cenário político palestino. Lamentamos ainda o silêncio do Itamaraty em relação à política do Hamas de construir túneis clandestinos, em vez de canalizar recursos para investir em educação, saúde e bem-estar da população na Faixa de Gaza.
A Conib também lamenta que, com uma abordagem que poupa de críticas um grupo que oprime a população de Gaza e persegue diversas minorias, o Brasil mine sua legítima aspiração de se credenciar como mediador no complexo conflito do Oriente Médio.
Uma nota como a divulgada nesta quarta-feira só faz aumentar a desconfiança com que importantes setores da sociedade israelense, de diversos campos políticos e ideológicos, enxergam a política externa brasileira."

DOIS PESOS E MUITAS MEDIDAS



Depois de três semanas do inicio da operação Limite de Proteção, uma tentativa de parar os ataques de foguetes vindos da Faixa de Gaza, Israel deu inicio à invasão por terra. O resultado até agora mostra 648 palestinos e aproximadamente 30 israelenses mortos; 2.360 foguetes disparados em direção de Tel Aviv e mais de 2.000 tiroteios entre os  conflituosos. Como a parte mais poderosa militarmente e a com menor numero de baixas, o país de  Benjamin Netanyahu vem sofrendo pesadas criticas. A mais frequente é de que tem agido de forma desproporcional.
Claro que qualquer perda de vidas inocentes é lamentável e deve ser considerada como homicídio; portanto, deve ser investigada e levada a julgamento. Mas não podemos ignorar o fato de que poucas vezes se tem visto um numero de vitimas civis tão pequeno na historia recente de conflitos armados. Ainda mais se levarmos em conta a desumana estratégia do Hamas de esconder armamentos  em escolas , hospitais e residências. Há também o fato do grupo terrorista usar a torto e a direito escudos humanos, isto é, cidadãos comuns forçados a subirem em prédios para com sua presença desencorajar o disparo inimigo. Os israelenses não estão isentos de pecados. Longe disso! Ainda assim, é muito raro ver um caso de tamanha preocupação com a integridade física da população inimiga a ponto de avisar quando e onde o bombardeio vai acontecer a fim de que haja tempo da fuga para abrigos. Essa atitude prejudica a eficácia da ação porque alerta também os combatentes. Já os muçulmanos nunca anunciaram qualquer um das dezenas de milhares de ataques em solo judeu; e não podemos esquecer que sempre visam cidades, sem um alvo militar especifico.
A reação de certa parte da mídia internacional tem sido a de acusar Israel de genocida! Alias, essa palavra foi usada já no inicio da guerra, quando o numero de vitimas não somava duas dezenas. A impressão que se tem é de que as manchetes estavam prontas e seriam usadas qualquer que fosse a realidade. Os sionistas são culpados e ponto. O senhor Mahmoud Abbas, presidente da autoridade palestina, foi um dos que primeiro brandiram o vocábulo; entretanto, dias antes disso ele telefonou para o presidente sírio Bashar Assad para congratula-lo pela recente re-eleição. Esse ultimo, como se sabe, é responsável pela morte de mais de cem mil civis nos últimos dois anos. Genocida? Não! Democrata amigo e companheiro.

sábado, 19 de julho de 2014

Uma guerra para conquistar o direito de existir






Os palestinos e Israel prometem ainda muitas mortes e argumentos sobre a crise atual em Gaza. De um lado, há a acusação de que  os judeus estejam cometendo crimes de guerra;  de que a operação terrestre seja desnecessária e terrível. Por outro, há a ideia de que os palestinos estão engajados em uma cultura de violência e que não dão ouvidos às conversas sobre cessar-fogo. Só uma coisa é certa: o Hamas está destruindo a Faixa de Gaza.
Israel, obviamente, nao tem como ser desculpada. A ocupação, bombardeios constantes e o bloqueio são ações terríveis. A lista de vitimas fatais é composta quase que exclusivamente de civis palestinos - mulheres e crianças, em sua maioria. Causa espécie, entretanto, a responsabilidade do Hamas nessas mortes. O grupo armado tem controle absoluto sobre a area ja faz sete anos e durante esse período só trouxe desemprego e pobreza. Sua insistência em disparar foguetes para atingir o outro lado do muro tem legitimado o uso de uma força bélica que ele não pode igualar. Para proteger seu armamento dos ataques precisos, o grupo convoca exatamente civis a fim de formar um escudo humano. O Hamas dá nenhum valor à vida dos seus inimigos e quase nenhum aos seus próprios conterrâneos. 
Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel disse em uma ocasião que se o Hamas abandonar as armas, haverá paz; se seu país o fizer, não haverá Israel. E ele está certo: o objetivo declarado dos muçulmanos é a extinção dos judeus; não só naquela região, mas no planeta. Qualquer resposta menos enfática às agressões será vista como fraqueza e fará recrudescer a violência contra o povo judeu. Lutam não para vencer um oponente, mas para terem o direito de existir.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Sem Neymar, temos de provar que somos um time.


Amanhã, a seleção brasileira enfrentará a poderosa Alemanha sem seu craque maior. Conseguirá provar que é um time verdadeiramente ? A contusão de Neymar é um enorme contratempo para o sonho do hexa, mas também é a chance de provar que os anfitriões da Copa não vieram  a campo com um homem só. Merece a taça quem apresenta o melhor futebol, esporte coletivo. Essa grita toda em torno da ausência é exagerada e diminui os outros jogadores. Eles não foram convocados apenas para fazer figuração. São atletas de potencial comprovado. De outra maneira não fariam parte da lista de Felipão.
A derrota, amanhã, também não deverá ser amenizada por conta do desfalque. Se perdermos, sejamos homens. Vamos saudar os vitoriosos pela conquista, caso ela aconteça,  dizer "Parabéns" e evitar o menosprezo. Em nossa casa, a copa das copas tem de mostrar seu brilho em todos os aspectos, inclusive no moral.