quarta-feira, 22 de agosto de 2012


Fale de si e aprenda um idioma!

A fala tem feito parte do cotidiano da humanidade já há no mínimo
dois milhões de anos. A escrita, entretanto, é bem mais nova. Nas
salas de aula para o ensino de idiomas, a fala (discurso)vem se
tornando a parte maior e a mais importante. Isso se deve a mudanças na
abordagem didática, onde a gramática e a tradução têm cedido lugar
para um modo mais comunicativo de ensino. Há um movimento no estudo de
línguas que parte da ênfase do ensino para uma ênfase no aprendizado.
Isso tem modificado o enfoque dado historicamente ao professor. A nova
tendência é a centralização no aluno. Por centenas de anos, os
estudantes foram vistos apenas como tabulas rasas as quais deveriam
ser preenchidas com conhecimento pelos professores. A visão agora
apresentada é a de que os alunos chegam ás suas carteiras possuindo
conhecimento prévio e percepções únicas sobre o mundo à sua volta, que
devem ser explorados e utilizados como ponto de partida na construção
do aprendizado. Se as pessoas que se dispõem a aprender são motivadas
a partir do seu nível de conhecimento, obtêm oportunidades de
desenvolvimento maiores e mais consistentes. Essa constatação se
verifica mais fortemente no ensino de línguas, onde situações
comunicativas reais surgem espontaneamente, quando se discute, por
exemplo, como foi o final de semana do aluno. Já que o aprendizado de
uma língua estrangeira deve conter a habilidade comunicativa,
situações em que ocorram cenários comunicativos reais devem
prevalecer. É por meio da conversaçao, além de alguma escrita e alguma
leitura, que os alunos têm a chance consistente para desenvolver sua
oralidade na lingua-alvo e ao mesmo tempo ganhar confiança no uso
dessa segunda língua. Cabe ao professor em sala de aula prover
situações que promovam a oralidade e ajudem as lições tornarem-se mais
interessantes e animadas.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Alô? Sou eu! 

Thomas Edison inventou muitas coisas, mas certamente não inventou o telefone. Alexander Graham Bell é o autor do aparelhinho onipresente em nossos dias. Ainda assim, o senhor Edison meteu lá o bedelho: é dele a idéia de usar o famoso "alô" como saudação ao telefone. A saudação proposta por Bell, "ahoy", derivada de cumprimento marítimo, não encontrou boa acolhida entre os futuros usuários do brinquedinho. 
A palavra sugerida por Edison já existia havia séculos e era usada em caçadas para chamar a atenção de um ou outro participante. Pegou! Alias, o inventor da lâmpada tinha meses antes gravado a expressão para testar uma nova invenção: o gramofone. O primeiro registro fonográfico que se tem noticia não foi, ao contrario do que se diz, " Maria tinha um carneirinho" , mas um prosaico "alô". 
Por falar em invenções e saudações, hoje é o dia dos solteiros. Que tal pegar o telefone e dizer um alô para alguém em especial e ver se a data no ano que vem passa batida?