Fale de si e aprenda um idioma! A fala tem feito parte do cotidiano da humanidade já há no mínimo dois milhões de anos. A escrita, entretanto, é bem mais nova. Nas salas de aula para o ensino de idiomas, a fala (discurso)vem se tornando a parte maior e a mais importante. Isso se deve a mudanças na abordagem didática, onde a gramática e a tradução têm cedido lugar para um modo mais comunicativo de ensino. Há um movimento no estudo de línguas que parte da ênfase do ensino para uma ênfase no aprendizado. Isso tem modificado o enfoque dado historicamente ao professor. A nova tendência é a centralização no aluno. Por centenas de anos, os estudantes foram vistos apenas como tabulas rasas as quais deveriam ser preenchidas com conhecimento pelos professores. A visão agora apresentada é a de que os alunos chegam ás suas carteiras possuindo conhecimento prévio e percepções únicas sobre o mundo à sua volta, que devem ser explorados e utilizados como ponto de partida na construção do aprendizado. Se as pessoas que se dispõem a aprender são motivadas a partir do seu nível de conhecimento, obtêm oportunidades de desenvolvimento maiores e mais consistentes. Essa constatação se verifica mais fortemente no ensino de línguas, onde situações comunicativas reais surgem espontaneamente, quando se discute, por exemplo, como foi o final de semana do aluno. Já que o aprendizado de uma língua estrangeira deve conter a habilidade comunicativa, situações em que ocorram cenários comunicativos reais devem prevalecer. É por meio da conversaçao, além de alguma escrita e alguma leitura, que os alunos têm a chance consistente para desenvolver sua oralidade na lingua-alvo e ao mesmo tempo ganhar confiança no uso dessa segunda língua. Cabe ao professor em sala de aula prover situações que promovam a oralidade e ajudem as lições tornarem-se mais interessantes e animadas.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
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