sexta-feira, 12 de junho de 2015

Termina a Greve que Casava Insensatez com Interesses Escusos






"vamos parar de paralisar, pessoal"

Assembleia no vão do MASP decide acabar com a greve dos professores, que já durava mais de 90 dias, a maior da historia até aqui. O movimento grevista, composto de não mais que 5% do total de professores no Estado, foi convencido a terminar a paralisação  por um argumento muito forte: 3 meses sem receber salários! Alem de esvaziarem as salas de aulas e ocuparem as ruas, os companheiros estavam certos de fariam isso com os contracheques nos bolsos. Isto é, eu, a senhora e o vizinho iríamos pagar para um grupo de pessoas andar pelas ruas de São Paulo pedindo o impossível ao secretario de educação: 75 % de aumento, mais isso e mais aquilo. Lembrando que o ultimo aumento da categoria ocorreu há 7 meses e foi da ordem de 45% , fica fácil identificar um viés partidário na coisa toda.  A presidenta da Apeoesp, Maria Noronha do Rosario ( ela faz questão de ser chamada assim) é ligada ao PT e é useira e vezeira em criar factoides para  desestabilizar o Palácio dos Bandeirantes. Foi longe demais dessa vez.
Não conseguiu a adesão que imaginava, nem teve a simpatia da população. Pelo contrario, 10 em cada 10 paulistas se mostram descontentes com os poucos professores que cruzaram os braços e soltaram as pernas nos pavimentos públicos. O mais engraçado é que ultimamente nem entre esses mesmos havia uma unanimidade. Na ultima assembleia antes da de hoje, os participantes entraram em confronto com socos , paus e pontapés, protagonizando um espetáculo triste de se ver. O resumo da patuscada é que a associação sai com a imagem abalada - mais abalada, se isso é possível. Aos 95% dos trabalhadores que não aderiram, fica a dica de tomarem, por vias democráticas , é claro, as rédeas dos órgãos  que os representam e tira-los das mãos de interesseiros que não têm em mente o bem-estar dos seus membros, mas tão-somente escorar siglas partidárias com problemas.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário