terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PRECISAMOS PARAR DE APOIAR DITADURAS

Romario, uma vez,  disse que Pelé calado ele era um craque. Gostava de ouvir o que o baixinho tem a dizer acerca das recentes declarações da presidente Dilma. Uma em especial: a de que o Brasil não tem nada de dar pitaco sobre situações em países vizinhos. Só se vamos nos recolher ao silencio a partir de agora. Lembro que não faz muito tempo o sr. Lula gritou aos quatro cantos seu descontentamento pela deposição do presidente Manoel Zelaya. Isso foi em 28 de Junho de 2009, pra ser mais preciso. Em outro episódio, o governo brasileiro não só gritou como efetivamente promoveu medidas de retaliação contra uma decisão soberana de uma nação estrangeira: a cassação do mandato de Fernando Lugo do posto de presidente do Paraguay. Note-se que ele foi destituído do cargo de modo legítimo pelo senado daquele país por 39 votos a 4. Foram expulsos do Mercosul por isso.
Acho até que um país tão grande como o nosso, com fronteiras continentais, não pode mesmo calar-se diante de questões que de um modo ou de outro vai nos afetar. A deposição de governantes ou a guerra civil em terras vizinhas são de nosso interesse e devemos tomar posição. Mas custa acertar pelo menos uma, pelo amor de deus? Os governos Lula e Dilma só tomam decisões, no que tange relações internacionais, que parecem querer ressuscitar ideologias carbonizadas. Esse socialismo bolivariano já deu muitas provas de que no melhor dos seus resultados as prateleiras dos supermercados esvaziam-se. A Venezuela não tem papel higiênico. Lá, há falta de tudo. Em 13 anos de bolivarianismo, nada se desenvolveu, nada se criou. Só tem havido a triste repetição do roteiro de sempre. Censura, perseguição a oposição, truculência, desmandos e demonização dos Estados Unidos.
Precisamos sim nos posicionar. Nossa presidente tem sim de manifestar a opinião do Brasil. Mas que o faça alinhado com o que existe de mais moderno em matéria de governança ética e de democracia. Parece que só fazem é apostar em ditaduras!  

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