sábado, 19 de julho de 2014

Uma guerra para conquistar o direito de existir






Os palestinos e Israel prometem ainda muitas mortes e argumentos sobre a crise atual em Gaza. De um lado, há a acusação de que  os judeus estejam cometendo crimes de guerra;  de que a operação terrestre seja desnecessária e terrível. Por outro, há a ideia de que os palestinos estão engajados em uma cultura de violência e que não dão ouvidos às conversas sobre cessar-fogo. Só uma coisa é certa: o Hamas está destruindo a Faixa de Gaza.
Israel, obviamente, nao tem como ser desculpada. A ocupação, bombardeios constantes e o bloqueio são ações terríveis. A lista de vitimas fatais é composta quase que exclusivamente de civis palestinos - mulheres e crianças, em sua maioria. Causa espécie, entretanto, a responsabilidade do Hamas nessas mortes. O grupo armado tem controle absoluto sobre a area ja faz sete anos e durante esse período só trouxe desemprego e pobreza. Sua insistência em disparar foguetes para atingir o outro lado do muro tem legitimado o uso de uma força bélica que ele não pode igualar. Para proteger seu armamento dos ataques precisos, o grupo convoca exatamente civis a fim de formar um escudo humano. O Hamas dá nenhum valor à vida dos seus inimigos e quase nenhum aos seus próprios conterrâneos. 
Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel disse em uma ocasião que se o Hamas abandonar as armas, haverá paz; se seu país o fizer, não haverá Israel. E ele está certo: o objetivo declarado dos muçulmanos é a extinção dos judeus; não só naquela região, mas no planeta. Qualquer resposta menos enfática às agressões será vista como fraqueza e fará recrudescer a violência contra o povo judeu. Lutam não para vencer um oponente, mas para terem o direito de existir.

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