quinta-feira, 24 de julho de 2014

DOIS PESOS E MUITAS MEDIDAS



Depois de três semanas do inicio da operação Limite de Proteção, uma tentativa de parar os ataques de foguetes vindos da Faixa de Gaza, Israel deu inicio à invasão por terra. O resultado até agora mostra 648 palestinos e aproximadamente 30 israelenses mortos; 2.360 foguetes disparados em direção de Tel Aviv e mais de 2.000 tiroteios entre os  conflituosos. Como a parte mais poderosa militarmente e a com menor numero de baixas, o país de  Benjamin Netanyahu vem sofrendo pesadas criticas. A mais frequente é de que tem agido de forma desproporcional.
Claro que qualquer perda de vidas inocentes é lamentável e deve ser considerada como homicídio; portanto, deve ser investigada e levada a julgamento. Mas não podemos ignorar o fato de que poucas vezes se tem visto um numero de vitimas civis tão pequeno na historia recente de conflitos armados. Ainda mais se levarmos em conta a desumana estratégia do Hamas de esconder armamentos  em escolas , hospitais e residências. Há também o fato do grupo terrorista usar a torto e a direito escudos humanos, isto é, cidadãos comuns forçados a subirem em prédios para com sua presença desencorajar o disparo inimigo. Os israelenses não estão isentos de pecados. Longe disso! Ainda assim, é muito raro ver um caso de tamanha preocupação com a integridade física da população inimiga a ponto de avisar quando e onde o bombardeio vai acontecer a fim de que haja tempo da fuga para abrigos. Essa atitude prejudica a eficácia da ação porque alerta também os combatentes. Já os muçulmanos nunca anunciaram qualquer um das dezenas de milhares de ataques em solo judeu; e não podemos esquecer que sempre visam cidades, sem um alvo militar especifico.
A reação de certa parte da mídia internacional tem sido a de acusar Israel de genocida! Alias, essa palavra foi usada já no inicio da guerra, quando o numero de vitimas não somava duas dezenas. A impressão que se tem é de que as manchetes estavam prontas e seriam usadas qualquer que fosse a realidade. Os sionistas são culpados e ponto. O senhor Mahmoud Abbas, presidente da autoridade palestina, foi um dos que primeiro brandiram o vocábulo; entretanto, dias antes disso ele telefonou para o presidente sírio Bashar Assad para congratula-lo pela recente re-eleição. Esse ultimo, como se sabe, é responsável pela morte de mais de cem mil civis nos últimos dois anos. Genocida? Não! Democrata amigo e companheiro.

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